Greve dos professores das universidades estaduais recebe apoio de outras categorias

29/04/2019

A greve dos professores das universidades estaduais baianas tem recebido o apoio de diversas entidades, que têm se manifestado através de moções e falas em eventos. Um dos primeiros a se manifestarem foram os discentes da Uefs, que em sua base discutiu o movimento paredista.

Também apoiaram a greve a Associação Nacional de História - Seção Bahia (ANPUH/BA), a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR), o Grupo de Pesquisa Marxismo e Políticas de Trabalho e Educação (MTE/FACED/UFBA) e a Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE), SEÇÃO BAHIA. Veja aqui.

Em nota pública, a ANPAE diz que “As Universidades Estaduais Baianas têm um histórico relevante de contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e acadêmico no cenário baiano e nacional. É importante destacar que as Ueba se configuram em lócus privilegiado para a formação de profissionais de diversas áreas que atuam com ética e responsabilidade social”.

Ainda no documento, a ANPAE, ao referir-se à política do governo Rui Costa de sucateamento da educação pública superior, afirma categoricamente: “A conjuntura política imposta pelo Governo do Estado tem reverberado em um dos maiores patrimônios do povo baiano, as UEBAS. Provocando assim, o sucateamento, a precarização da educação superior da Bahia, a desvalorização dos docentes e dos funcionários e a desqualificação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Tudo isso, ocasionado pelo corte no orçamento das UEBAS e na inobservância do princípio da autonomia universitária plena”.

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