Pedro Parente sai da presidência da Petrobrás

05/06/2018

Pedro Parente, presidente da Petrobras, apresentou, no dia 1° deste, uma carta de demissão ao presidente Michel Temer (MDB). A saída de Parente ocorre após a poderosa greve de dez dias dos caminhoneiros e as paralisações realizadas em todo o país pelos petroleiros, que na última quarta-feira (30) deflagraram uma greve de 72 horas.

Na carta informando a demissão em caráter “irrevogável” e “irretratável”, Parente afirma que sua permanência no cargo deixou de ser “positiva”. A saída do presidente da Petrobras foi uma das reivindicações que esteve presente em meio à greve dos caminhoneiros e, principalmente, da paralisação feita pelos petroleiros.

Na presidência da Petrobras, desde 2016, Parente estava à frente da política de venda de ativos e do avanço do processo de privatização da Petrobras, razão da atual política de reajustes dos combustíveis de acordo com as variações do mercado internacional.

É preciso construir a Greve Geral! Fora Temer!
No momento em que o governo Temer e a Petrobras, com respaldo da justiça, ameaçam de retaliação os trabalhadores e os sindicatos, é preciso fortalecer a greve e conclamar a solidariedade de toda a classe trabalhadora e da população.

É preciso repudiar o uso dos militares nas refinarias da Petrobras, bem como a criminalização da greve pelo Judiciário. A greve petroleira foi suspensa temporariamente, mas a necessidade da greve geral ainda está colocada.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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