Protesto contra a maior perda salarial dos últimos 20 anos é realizado em Salvador

25/04/2018

Mais uma vez, as ruas foram espaço para protesto dos professores das quatro Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) contra o atual quadro de sucateamento imposto pelo governo Rui Costa à educação pública superior. No ato, realizado nesta quarta-feira (25), na Praça da Piedade, em Salvador, a categoria denunciou à população a maior perda salarial dos últimos vinte anos, os ataques aos direitos trabalhistas e ao financiamento das instituições, e cobrou respostas dos gestores em relação a estas questões. A ação, que foi reforçada pela nova campanha de mídia deste ano, contou com o apoio dos estudantes.

Caravanas de cidades da capital e do interior estiveram em Salvador. A mobilização contou com falas sobre a importância das universidades estaduais e sobre as investidas do governo contra estas instituições. Também houve a apresentação de banda de sopro.

Segundo o diretor da Adufs, Gean Santana, “a forte chuva que caiu na cidade não impediu que a comunidade acadêmica das quatro estaduais, ali presente, dialogasse com a população que circulava pelo centro da cidade no momento do ato. Era visível o apoio dado à manifestação pela maioria dos transeuntes e a indignação frente aos vários ataques implementados pelo governo Rui Costa.” Na fala, o professor destacou que as universidades estaduais são patrimônio dos trabalhadores e trabalhadoras da Bahia. Também realizam pesquisas e atividades de extensão de relevância social, mas está estão sob ameaça por conta da política do governo. Portanto, é necessário convocar a sociedade baiana a defendê-las! .

Na fala, o professor destacou que as universidades estaduais são patrimônio dos trabalhadores e trabalhadoras da Bahia. Gean Santana também registrou que as pesquisas e atividades de extensão realizadas na instituição, de grande relevância social, estão sob ameaça por conta da política do governo. “É necessário convocar a sociedade baiana a defendê-la!”, alertou o docente.

Durante o ato público, a categoria lançou a campanha de mídia 2018, que tem como eixos a recomposição salarial, a garantia de outros direitos trabalhistas e a ampliação do orçamento das universidades. Faixas, cartazes, balões, pirulitos, bandeiras e camisas deram ainda mais força e visibilidade ao protesto.

As atividades foram paralisadas na Uneb, Uesb e na Uesc. Na Uefs, apesar de não haver a suspensão dos trabalhos, a diretoria da Adufs convocou a comunidade acadêmica a endossar a mobilização. 

Mais informações em breve, assim que divulgadas pelo Fórum das ADs.

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