O Brasil é o país no mundo que mais mata travestis e transexuais. De acordo com a Associação Nacional de Travesti e Transexuais (ANTRA), em 2017, foram contabilizados 179 assassinatos. Isso significa que a cada 48 horas uma pessoa trans morre no país simplesmente por assumir uma identidade de gênero diferente do sexo biológico.
A maior parte das vítimas são jovens, negras e mulheres. A situação é tão cruel que a expectativa de vida de uma pessoa trans no país é de 35 anos, ou seja, metade da média de vida de uma pessoa não-trans. Os assassinatos ocorrem majoritariamente nas ruas e com requinte de crueldade. Isso porque o preconceito reserva a muitas delas apenas a prostituição como mecanismo de sobrevivência.
Durante o mês de janeiro a sede da Adufs funcionará em horário especial, das 08h às 13h.
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