No mês de janeiro sede da Adufs funcionará em horário especial
Durante o mês de janeiro a sede da Adufs funcionará em horário especial, das 08h às 13h.
O racismo, a discriminação sofrida pelos praticantes das religiões de matrizes africanas, além dos desafios enfrentados pelos professores para pôr em prática o que preconiza a lei nº 11.645/2008 foram abordados na mesa-redonda Religião e racismo, que fez parte do seminário Memórias Negras: intolerância, resistências e perspectivas. A atividade aconteceu nesta quinta-feira (30), no Auditório do Mestrado em História, módulo VII da Uefs.
O evento integrou as comemorações do 20 de novembro, data na qual é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra. A professora Zeneide Rios, uma das organizadoras da atividade e membro da coordenação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Uefs (Neabi), avaliou que o racismo no Brasil é um mecanismo para a manutenção dos privilégios de uma minoria que domina a disputa hegemônica no país e que usa equivocadamente a religião para acirrar as relações interpessoais e praticar o racismo institucional e religioso. A docente também lembrou a dificuldade de alguns educadores para implementar a lei nº 11.645, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
“Vivemos em uma sociedade onde o racismo é estrutural. São situações muito graves de racismo explícito e repetido. Este é um bom momento para discutirmos essas questões”, pontuou. A docente ainda revelou que apesar de promulgada a lei nº 11.645, observam-se desafios no ensino da temática, o que vem contribuindo para a continuidade de equívocos e preconceitos.
Sandra Nívea Soares, membro do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual da Adufs (GTPCEGDS/Adufs), ligado ao Andes-SN, mediou a mesa-redonda. A docente ressaltou o empenho do GT em discutir as questões raciais e falou da pretensão do evento em abordar, de forma mais aprofundada, a relação entre as religiões de matrizes africanas e o racismo no Brasil.
Apresentação de trabalhos
Os participantes do evento também acompanharam a apresentação de trabalhos acadêmicos relacionados ao tema produzidos por oito alunos da graduação e pós-graduação da Uefs. Elvia Cristina Silva, graduanda em História, compartilhou o conteúdo da pesquisa intitulada Nos ombros das Marias, as enxadas e, nas mãos, o giz – um estudo sobre as leigas da zona rural de Serra Preta nas décadas de 70 e 80. “Trouxe a história dessas mulheres e o papel que elas desempenharam na região. A proposta é contribuir com a discussão historiográfica sobre o tema da atividade de hoje”, disse.
A mesa-redonda contou com as presenças dos professores Marlon Marcos Vieira, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), e Deise Luciano Santos, lotada na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Representantes da administração central compuseram a mesa de abertura. O envento encerrou no final desta tarde após um sarau com a apresentação de poesia, arte e música.
O seminário “Memórias Negras: intolerância, resistências e perspectivas” é realizado pelo Neabi, em parceria com o GTPCEGDS/Adufs e a Pró-reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis da Uefs (Propaae).
Durante o mês de janeiro a sede da Adufs funcionará em horário especial, das 08h às 13h.
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