Centrais Sindicais confirmam a Greve Geral

26/06/2017

Em reunião realizada na última sexta-feira (23), as centrais sindicais confirmaram o dia 30 de junho como uma data unitária para parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria. A CSP-Conlutas avalia que a decisão é muito importante, pois fortalece o processo de mobilização existente nas bases de várias categorias de todo o país.

A reunião também aprovou uma nota unitária das centrais e definiu que entre os dias 27 e 29 continuarão sendo realizadas mobilizações, como pressão aos senadores, atos nos aeroportos e protesto no dia da votação do relatório da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A necessidade de realização da Greve Geral de 30 de junho também tem sido endossada pela diretoria do ANDES-SN, que divulgou, no dia 23 deste mês, uma nota na qual reafirma o movimento. Os diretores do Sindicato Nacional convocaram a Comissão Nacional de Mobilização (CNM) para o período de 27 a 29 de junho, para intensificar a mobilização em Brasília de construção da Greve Geral e de combate às contrarreformas Trabalhista e da Previdência.

Esquenta para a Greve Geral
Na última terça (20), trabalhadores em todo o país realizaram atividades para marcar o “Esquenta para a Greve Geral”. Os docentes se somaram às mobilizações e realizaram, também, panfletagens nas instituições de ensino e atividades de debate junto às comunidades acadêmicas e à população sobre a necessidade da Greve Geral.

Em Feira de Santana (BA), a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (AdufsBa – Seção Sindical do ANDES-SN) realizou uma panfletagem no início da manhã no pórtico da universidade. 

Docentes fazem panfletagem no pórtico da Uefs

Reforma trabalhista
O calendário de tramitação do Projeto de lei 38/2017, que trata da reforma trabalhista, pode sofrer atrasos em sua votação final. Após ser rejeitado na CAS (Comissão de Assuntos Sociais), o relatório foi lido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no dia 21 de junho, com a definição de um calendário que inclui mais duas audiências públicas na próxima semana. O próprio relator da Comissão Romero Jucá (PMDB-RR) reconheceu que a votação em plenário do Senado pode não ocorrer no dia 28 de junho, e admite a possibilidade de que a matéria seja concluída apenas na primeira semana de julho.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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