Coordenação Nacional aprova Regimento do 3º Congresso

13/06/2017

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas reuniu-se em São Paulo, no último final de semana (9 a 11). Pela Adufs, participaram o diretor Gean Santana, que compôs a mesa do painel com o tema Reflexos das reformas nos setores oprimidos, realizado no dia 10, e a professora Gracinete Souza.

Além de analisar a conjuntura, a reunião da Coordenação discutiu o 3° Congresso da Central, que acontecerá no mês de outubro, e aprovou resoluções e moções. No domingo (11), os presentes votaram o Regimento Interno do Congresso que, de acordo com decisão da última reunião da Coordenação, em abril, terá como objetivos discutir e deliberar sobre a situação nacional e internacional, o balanço da central, o plano de ação para o próximo período, o processo de reorganização da classe trabalhadora, bem como reafirmar a construção de uma alternativa sindical e popular, classista e feita a partir da base.

Também houve informes e encaminhamento dos grupos dos Setoriais de Mulheres, Saúde e Segurança do Trabalhador, Internacional, Correios, Comerciários, Campo, Serviço Público, Negros e Negras, Educação e LGBT. Ainda foi aprovada uma resolução sobre a criminalização dos movimentos sociais e uma campanha em apoio aos trabalhadores atingidos, bem como o Manifesto da Plenária Operária e Popular, realizada no dia 8 deste, que faz um chamado à construção do 3° Congresso da Central.

A reunião da Coordenação Nacional é uns dos principais fóruns deliberativos da Central. “Mais uma vez, a CSP-Conlutas se coloca à frente de outras centrais por pautar temas que, infelizmente, são secundarizados pelas organizações sindicais, apesar de se referirem a mais da metade da população brasileira, como mulheres, negras e negros e LGBTs. Os efeitos das reformas da Previdência e Trabalhista, quando não atingem de forma imediata esses setores, aprofundam o fosso da precarização das condições de trabalho e/ou inviabilizam/dificultam o acesso à seguridade social. Portanto, mais que oportuno a Central garantir um painel para tratar sobre esse tema”, avaliou Gean Santana.

Centrais sindicais discutem preparativos para a Greve Geral

Intensificar as mobilizações com assembleias nas bases, pressão sobre parlamentares e um forte dia de agitação e panfletagens, em 20 de junho, foram algumas das atividades discutidas pelos representantes das centrais sindicais na última quarta-feira (7), na sede do Dieese, em São Paulo, rumo à construção da Greve Geral do dia 30 de junho.

A orientação é que na manhã do dia 20 deste sejam realizadas assembleias, panfletagens e agitação nas fábricas, locais de trabalho e pontos de concentração e circulação de pessoas, como metrô, terminais rodoviários, etc. Na parte da tarde, atividades culturais contra as reformas e pelo Fora Temer.

A Greve Geral de 24 horas foi definida pelas centrais sindicais para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, tentar revogar a Lei da Terceirização e pelo Fora Temer.

Reforma trabalhista é aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto da reforma Trabalhista no dia 6 deste mês. Agora, o texto segue para outras duas comissões, a primeira de Assuntos Sociais e, a segunda, de Constituição e Justiça, antes de seguir para a votação no plenário do Senado.


A CSP-Conlutas é contra as mudanças na reforma e defende que o projeto seja retirado da pauta do Congresso Nacional. Se passar, representará a retirada de direitos históricos dos trabalhadores. Também prevê negociações diretas entre patrão e empregados, o que significa, na prática, que direitos garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que protegem o trabalhador serão rebaixados em acordos impostos pelos patrões.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.  

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