Sem acordo, greve dos vigilantes da Bahia continua

31/05/2017

A nona rodada de negociação entre o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (Sindvigilantes), realizada terça-feira (30), terminou sem acordo. Em função do impasse, segue a greve da categoria, que já dura oito dias.

Na Uefs, os vigilantes tinham voltado às atividades no último sábado (27) por conta de uma determinação da empresa terceirizada, segundo a diretoria do Sindvigilantes. A convocação, um desrespeito ao movimento grevista, foi denunciada pela diretoria da Adufs, solidária ao movimento. Nesta manhã (31), os trabalhadores foram novamente convocados pelo sindicato a deixarem os postos de trabalho. As atividades acadêmicas foram suspensas pela administração central da Uefs. O movimento também alcança agências bancárias, escolas, supermercados, agências do INSS e outros estabelecimentos.

Uma nova reunião entre o Sindesp e o Sindvigilantes ocorrerá nesta quinta-feira (1º), às 13h, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Salvador. O MTP irá mediar a negociação.

Diretoria ouviu, mais uma vez, os diretores do Sindvigilantes 

Pauta
O Sindesp, conforme os representantes dos vigilantes, apresentou uma proposta rebaixada que prevê, apenas, 1% de reajuste nos salários, além da alteração da carga horária dos funcionários. Atualmente, o expediente é de 12 horas, com 36 horas de folga. O patronato quer estabelecer uma rotina diária de trabalho, sem interrupção.

A categoria reivindica reajuste de 15%; ticket-refeição de R$ 20, sem desconto (atualmente é de R$ 15); 30% da cota para vigilantes mulheres; piso salarial de R$ 1500 e cursos de capacitação. 

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