Manifestações marcam força internacionalista das mulheres

24/02/2017

O 8 de março é data de luta em defesa dos direitos das mulheres. Neste ano, as mobilizações terão caráter internacionalista, que significará um avanço na organização das mulheres.

No mundo inteiro, as mulheres têm sido protagonistas de lutas importantes e necessárias para a conquista de direitos e contra o machismo e os ataques do neoliberalismo. Neste 8M, de acordo com estimativas do movimento “Nosotras Paramos” (Nós Paramos), serão mais de 3 milhões de mulheres em luta, nas ruas, em paralisações e manifestações. Os atos, muitos deles inspirados no chamado por uma greve geral internacional, ocorrerão em mais de 30 países.

O chamado foi feito após as grandes marchas de mulheres contra Trump, que ocorreram nos Estados Unidos no dia 21 de janeiro.

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No Brasil, contra os ataques do governo, a violência e as consequências da crise que têm recaído com mais força nos ombros das mulheres, a CSP-Conlutas e o MML (Movimento Mulheres em Luta) estarão nas ruas.

As mulheres serão as mais atacadas com a PEC da Previdência. O fim da aposentadoria por tempo de contribuição, o aumento da idade mínima para as mulheres, de 60 para 65 anos, e o fim da aposentadoria especial para professores (categoria formada majoritariamente por mulheres), são alguns dos exemplos de impactos que a reforma trará à vida dessas trabalhadoras. 

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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