Rio de Janeiro é exemplo de luta e resistência contra o ajuste fiscal

28/11/2016

Os servidores do Rio de Janeiro estão dando um exemplo de luta e resistência para todo o país. Com a força do movimento, sete dos vinte e dois projetos que foram enviados para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) saíram de pauta antes mesmo de serem votados. Na última terça-feira (23), foram mais quatro baixas: o fim do Instituto de Terras e Cartografia (Iterj), do Instituto de Assistência dos Servidores (do Iaserj), da Fundação Leão XIII e do Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura (IEE).

Na semana passada, três outros projetos que extinguiam duas fundações e uma autarquia já tinham saído de pauta após uma manifestação com mais de dez mil trabalhadores.

Pauta de reivindicações do movimento:
– Retirada do pacote de ajuste fiscal do Executivo.
– Suspensão imediata de isenções fiscais a empresas inscritas na dívida ativa.
– Redução de funcionários comissionados e extra quadros em 50% em todos os poderes
– Revisão imediata do valor dos royalties, conforme aprovado pela Agência Nacional do Petróleo.
– Limitação do uso de carros oficiais em todos os poderes.
– Fim das Organizações Sociais em unidades do estado.
– Revisão de contratos administrativos.
– Cobrança da dívida ativa do estado na ordem de R$ 66 bilhões, em parceria com o Tribunal de Justiça.
– Fim da burla ao teto salarial em todos os poderes.
– Retirada de todos os informes publicitários do governo.
– Pacote de estímulo ao pequeno empresário, para aumentar a receita.
– Fim das privatizações e terceirizações.
– Instauração imediata das CPIs do Rioprevidência e das isenções fiscais

Redação do Diário de Pernambuco paralisada contra atrasos salariais

A redação do Diário de Pernambuco paralisou as atividades na última quinta (24) por conta do atraso de salários. Para complementar, os trabalhadores relataram a falta de condições de trabalho no local.

Os jornalistas e gráficos estão em plena campanha salarial e também protestam por reajustes dignos para o período 2016/2017. Os patrões ofereceram índices inferiores à inflação (5%), o que provoca perda salarial.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.

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