Maioria das assembléias das IFES rejeita segunda proposta do governo Dilma
09/08/2012
Em resposta à tentativa do governo Dilma de reprimir o movimento dos servidores federais, principalmente com o corte de ponto e o decreto 7777/12, o movimento grevista segue ampliado e fortalecido.
Vários Ministérios,policiais federais, servidores do Banco Central e do Judiciário aprovaram adesão à greve, entre outros servidores do Executivo. No setor da Educação, a movimentação tem sido no sentido de forçar o governo Dilma a negociar e atender as reivindicações por reajustes salariais, reestruturação das carreiras e melhores condições de trabalho.
Nas universidades federais, a greve continua firme. Segundo o Andes-SN, os reajustes previstos no acordo do governo atingem a categoria de modo desigual, prejudicando os docentes e aprofundando as distorções, além de não repor, para a maioria dos professores, a inflação efetiva aferida pelos órgãos oficiais de estatística, para o período de 2010-2012, e a prevista para o período de 2013-2015.
No dia 8 de agosto, ainda conforme o Andes-SN, foi contabilizado o número de 57 assembleias que votaram pela manutenção da greve e reabertura das negociações com o governo.