Trabalhadores da Gerdau iniciam greve por reajuste salarial
17/10/2016
Os trabalhadores da Gerdau de São José dos Campos-SP iniciaram uma greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada quinta-feira (13), unificada entre primeiro e terceiro turno. A paralisação tem como objetivo pressionar a empresa a abrir negociações referentes à Campanha Salarial 2016, além de exigir a aplicação do reajuste conquistado em 2015 pelos trabalhadores e que até agora não foi aplicado pela Gerdau. Até o momento, a direção da fábrica não apresentou nenhuma proposta de reajuste aos metalúrgicos.
Na campanha salarial deste ano, os trabalhadores reivindicam 16,52%, o que garante a reposição da inflação e aumento real de 6,29%. Esta é a segunda greve deflagrada pelos metalúrgicos da região na Campanha Salarial de 2016. A primeira, realizada na TI Automotive, terminou com vitória dos trabalhadores, que conquistaram 11%.Em 2015, a Gerdau desrespeitou a Convenção Coletiva da categoria e não aplicou o reajuste salarial de 9,88% negociado entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e o grupo patronal.
Mais de 280 escolas ocupadas contra a Reforma do Ensino Médio
Reunidos em assembleia geral, na quarta-feira (12), em Curitiba-PR, cerca 2 mil profissionais em educação deflagraram greve da rede pública estadual a partir desta segunda-feira (17). O movimento grevista se uniu aos estudantes que ocupam mais de 280 escolas no estado do Paraná. O movimento é uma resposta contra a Reforma do Ensino Médio – MP 746.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no estado do Paraná (Sinditest-PR) também está unido ao movimento paredista e aprovou greve a partir do dia 24 de outubro,em assembleia realizada na quinta-feira (13).
O governo Beto Richa(PSDB) está entrando com pedidos de reintegração de posse para desocupar as escolas, mas os estudantes resistem.
Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.