Docentes do Ceará em greve acusam governo de criar impasse na negociação

19/09/2016

Em greve há mais de quatro meses, as seções sindicais das universidades estaduais do Ceará – Sinduece, Sindiuva e Sindurca – divulgaram, na última segunda-feira (12), uma nota conjunta na qual relataram o longo processo enfrentado pelos docentes das Universidade Estadual do Ceará (Uece) e Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), na perspectiva de abrir negociação com o governo.

A pauta de reivindicações é composta por itens já acordados com o governo em 2015 e que não foram cumpridos, o que levou os docentes à retomada da greve, caracterizada como uma das mais longas da história das universidades estaduais do Ceará. Os novos pontos de pauta são o pleito de reposição inflacionária da perda salarial acumulada entre janeiro e dezembro de 2015, a equiparação salarial dos professores substitutos e a suspensão dos cortes de verbas de custeio das universidades.

Em nota, as seções sindicais relatam todas as tentativas de buscar saída para o impasse colocado e avançar em direção a uma negociação que garanta condições de trabalho e estudo nas instituições. Com esse objetivo, foi formado um grupo de trabalho com representação de docentes e membros do governo do estado. Porém, pouco avançou, uma vez que o executivo cearense não apresenta propostas concretas à categoria.

Fonte: ANDES-SN, com edição.  

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