Grande marcha em defesa da educação pública marca a abertura do II ENE

14/06/2016

Docentes, técnicos, estudantes e representantes de diversos movimentos sociais, populares e sindicais realizarão no dia 16 de junho, na capital federal, a marcha “Em defesa da Educação Pública”, que marcará a abertura do II Encontro Nacional de Educação, a ser realizado na UnB, de 16 a 18 de junho. A concentração será às 13h, em frente ao Museu da República.

Além das entidades que compõem o Comitê Nacional "em Defesa de 10% do PIB para a Educação Pública, já!” - responsáveis pela organização do II ENE – a marcha contará também com a participação da CSP-Conlutas e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A atividade faz parte do Dia Nacional de Luta em defesa da Educação Pública, gratuita, socialmente referenciada, classista e democrática.

Bahia
A delegação da Bahia marcará presença no II ENE. Participarão militantes de diversas cidades, como Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Salvador. Em Feira de Santana, o transporte partirá do módulo IV da Uefs no dia 15 deste, às 9h. O retorno será no dia 18.

A etapa preparatória ao II ENE, na Bahia, ocorreu em abril, na Uefs.

Docentes de diversas universidades estaduais do país seguem em greve

Desde os primeiros meses do ano, docentes de universidades estaduais e municipais vêm intensificando a mobilização e em várias instituições protagonizam greves, em conjunto com técnicos e estudantes, em defesa da educação pública, por melhores condições de trabalho, contra o arrocho salarial, a retirada de direitos e o descumprimento de acordos firmados com os governos dos estados.

Em greve desde 18 de abril, docentes e técnicos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) seguem com ocupações, atos públicos e campanhas nas redes sociais. No Ceará, os servidores públicos trabalham com a proposta de construção de greve geral, após a última reunião com o governo não ter registrado nenhum avanço. Os docentes da Uece e da Universidade do Vale do Acaraí (Uva) estão em greve desde 3 e 12 de maio, respectivamente.

Já no Amapá, docentes, técnicos e estudantes da Universidade Estadual (Ueap) estão em greve desde 17 de março. Na Universidade Estadual do Pará (Uepa), a greve, iniciada no dia 24 de maio, continua com intenso calendário de atividades. Os docentes dos campi de Ibirité e Frutal da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) entraram em greve desde 2 de maio. Eles seguem mobilizados e promovendo debates, oficinas e saraus com a comunidade acadêmica.

No Rio de Janeiro, docentes das universidades estaduais (Uenf, Uezo e Uerj) também seguem em greve, em conjunto com as demais categorias de servidores. Em São Paulo, docentes da USP, da Unicamp e de alguns campi da Unesp também estão paralisados desde a última semana, junto com técnicos e estudantes. Na Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat), os docentes permanecem em greve, com o conjunto da categoria dos servidores estaduais. 

Fonte: Andes-SN, com edição. 

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