Docentes das universidades estaduais se mobilizam contra cortes e perdas salariais

29/02/2016

Docentes de universidades estaduais de várias partes do país vêm enfrentando uma realidade muito semelhante: o corte de verbas das instituições, que aprofunda a precarização das condições de trabalho, o congelamento de salários, suspensão de data-base, entre outros. Estados e munícipios reproduzem as medidas de ajuste fiscal do Governo Federal, de desmonte do serviço público e retirada de diretos sociais.

Em resposta aos ataques, professores das Instituições Estaduais de Ensino Superior, em conjunto com outras categorias do funcionalismo público, têm organizado manifestações, paralisações e atos em diversos estados do país contra os cortes, que impactam diretamente as verbas de custeio e investimento nas instituições, e pela reposição salarial dos servidores.

Na Bahia, com o objetivo de barrar as investidas do governo contra o setor público e os direitos trabalhistas garantidos por lei aos servidores, o Fórum das ADs (formado pelas seções sindicais do ANDES-SN) realizou uma semana de mobilização ( de 22 a 26) nas quatro universidades estaduais: da Bahia (Uneb), de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc), com atividades de panfletagens, e diálogo com professores e estudantes sobre os ataques do governo estadual e reuniões com as reitorias. Também foi indicada para avaliação das assembleias docentes a paralisação das atividades acadêmicas no dia 7 de abril. Na pauta de reivindicações, a destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para as instituições; o aumento de 15,5% no salário-base; respeito aos direitos trabalhistas, a exemplo da garantia das promoções, progressões e mudança de regime; e a desvinculação de vaga por classe do quadro de cargos de provimento permanente. 

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