Panfletagem denuncia aumento da tarifa em Feira de Santana

06/02/2016

O Movimento Nem um Centavo a Mais realizou uma panfletagem, na manhã da última quinta-feira (04), no Ginásio Municipal de Esportes, local onde estão sendo feitos os cartões para passagem do transporte público de Feira de Santana. A mobilização integrou as ações do Movimento, que tem como pauta a revogação imediata do aumento da tarifa do transporte e a instalação de uma auditoria no cálculo tarifário.

Durante a panfletagem, seguranças particulares contratados pelas empresas São João e Rosa, responsáveis pela confecção dos cartões, impediram o livre acesso do Movimento ao local, alegando que o espaço foi cedido pela prefeitura para o cadastramento dos cartões – o que se caracteriza em tentativa de privatização do espaço público – e que não poderiam permitir a realização da panfletagem.

Contrários ao aumento da tarifa do transporte público em Feira de Santana e empenhados na luta por um serviço popular e de qualidade, os representantes do Movimento persistiram no local, reivindicando o direito inalienável do pleno exercício da cidadania nos espaços públicos e alertando a população feirense da exploração à qual todos estão sendo submetidos com o aumento abusivo.

A próxima atividade do Movimento Nem um Centavo a Mais será uma plenária, na quinta-feira (11), às 17h, na praça do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Ainda como parte das ações do Movimento será realizado ato público pela revogação do aumento da passagem, dia 17, às 8h, na praça do Colégio Gastão Guimarães. A Adufs apoia e integra a pauta, além de coordenar a luta e condenar a política do governo José Ronaldo para a mobilidade urbana do município.

Educação Básica
Em assembleia, realizada na última quarta-feira (03), os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana decidiram que o prefeito José Ronaldo tem até o dia 11 deste para se posicionar sobre a reserva de 1/3 da carga horária para os docentes. Caso não se manifeste, a categoria está mobilizada para, a partir desta data, decidir pela deflagração da greve por tempo indeterminado.

O tom das falas foi de avaliação positiva do ato ocorrido na Jornada Pedagógica, de repúdio à forma como parte da mídia vem ridicularizando a pauta da categoria e à tentativa de reduzir a reivindicação a um ato isolado de professores da base e da direção do sindicato. A assembleia também apontou a necessidade de ampla campanha de mídia, de convocação da categoria para endurecer a luta e de ações mais contundentes para forçar o governo José Ronaldo a responder de forma satisfatória.

A implantação da reserva de 1/3 da carga horária é a principal pauta de reivindicação da categoria, que, além disso, exige o pagamento da licença-pecúnia referente a 2015, das horas extras referentes a 2014 e 2015, de 1/3 de férias integral e a aprovação e implantação do Plano Municipal de Educação (PME). Uma nova assembleia ocorrerá na próxima quinta (11), com o objetivo de discutir os novos rumos da luta.

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