Estudantes dão aula de resistência contra a truculência de Alckmin

03/12/2015

Os estudantes estão dando aula nas ruas sobre o direito que têm de se manifestar contra algo que não são a favor: a reorganização das escolas, projeto do governador Geraldo Alckmin que pretende fechar 94 unidades escolares. A polícia, por sua vez, retira a força esse direito, com violência.

Mas a juventude não desiste. As atividades seguem durante essa semana, em São Paulo, e na sexta-feira (4), às 14h, haverá uma manifestação dos professores, com o apoio dos estudantes, contra a reorganização.

Na terça (1), a Avenida Nove de Julho foi bloqueada com cadeiras de salas de aula e com faixas exigindo que o governo investisse em mais escolas e menos em prisões. Indo na contramão disso, a polícia, braço de ferro do estado, levou presas pelo menos quatro pessoas, entre elas dois menores. Outras três relataram ferimentos leves. Na quarta (2), os estudantes voltaram a protestar. A polícia, novamente reprimiu a manifestação.

É assim que está sendo conduzido o diálogo que o secretário da Educação de São Paulo, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, disse que teria com os estudantes das mais de 200 escolas ocupadas desde o início de novembro: com prisões, cassetetes e gás de pimenta na cara.

A CSP-Conlutas está ajudando em diversas ocupações, principalmente em Itaquera, Zona Sul e Zona Leste por meio dos professores da rede estadual. Nossa Central está nesta luta e faz um chamado para que fortaleçamos a movimento durante essa semana. 

Leia mais informações no site da CSP Conlutas.

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