Contra privatização, desinvestimento e demissões, petroleiros realizam greve e protestos em todo o país

24/07/2015

Esta sexta-feira (27) amanheceu com as atividades do setor petroleiro paralisadas em todo o país, e a CSP-Conlutas mostrou seu peso nos piquetes e nas mobilizações dos trabalhadores em greve. A ação, que deve durar até o fim do dia, levanta as reivindicações da categoria e também traz à tona questões políticas sérias que afetam o Congresso Nacional, como a corrupção na Petrobras, o desinvestimento e o plano de venda de ativos da estatal anunciados pela presidente Dilma Rousseff e pela diretoria executiva da empresa.

Segundo o diretor do Sindipetro AL-SE, Bruno Dantas, os ataques aos trabalhadores são “a saída encontrada pelo governo federal e pela diretoria executiva da Petrobrás diante à crise que passa a empresa, devido aos escândalos de corrupção”, e que a partir disso o que se vê “é o desmantelo geral da principal empresa brasileira”, disse. De acordo com o sindicato, o plano de vendas de patrimônios deve entregar cerca de R$ 180 milhões até 2018, “maior do que o atual valor de mercado da companhia, cotado em R$ 140 bilhões”. As demissões de trabalhadores da categoria, resultado da paralisação de diversas obras na Petrobras, atingem principalmente os funcionários terceirizados. A expectativa é que, destes, no mínimo, 100 mil trabalhadores sejam demitidos em todo o país.

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