É hora de preparar a luta unificada rumo a uma Greve Geral

17/03/2015

Não bastasse a publicação da lista do Lava Jato reafirmando o envolvimento dos partidos burgueses na corrupção, o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, no 8 de março, causou rebuliço geral. A presidente teve coragem de pedir paciência ao povo brasileiro, mesmo reafirmando o pacote de ajuste fiscal, as medidas provisórias que atacam duramente o seguro desemprego, as pensões e outros direitos dos trabalhadores. Apesar desse duro ataque, durante o pronunciamento, panelas e buzinas ecoaram em bares e restaurantes de bairros de classe média e classe média alta, em cerca de doze estados.

Não foram exatamente os trabalhadores que bateram panelas naquela noite. Mesmo assim, é importante levar em consideração que nas fábricas e outros locais de trabalho, muitos operários dizem ter simpatia pelas manifestações do dia 15 e pelo impeachment de Dilma, o que demonstra total insatisfação com a situação atual do país.

                 Jornada Nacional de Luta das Mulheres do Campo acontece em diversos estados


Vinte estados brasileiros e o Distrito Federal foram palco, na última semana, de mobilizações das mulheres. Os atos fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres do Campo e denunciam os impactos do modelo atual de desenvolvimento socioeconômico na vida das mulheres camponesas e na defesa da soberania alimentar, com base na Reforma Agrária. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mais de 25 mil pessoas participam de marchas, ocupações e protestos nas rodovias.

No Nordeste, diversas agências bancárias foram ocupadas pelos trabalhadores na terça-feira (10), como em Maceió e municípios do Sertão, em Alagoas. Mobilizações também ocorreram em outros estados, como na Bahia, Sergipe, Pernambuco e no Ceará.

Leia mais informações no site da CSP Conlutas

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