Crise orçamentária afeta universidades estaduais e federais

17/03/2015

A redução no orçamento destinado às universidades tem afetado negativamente a manutenção das atividades nas instituições estaduais e federais de ensino superior.  No Rio de Janeiro, a Universidade Estadual (Uerj) já atrasou pelo segundo mês consecutivo o pagamento de salários de professores, funcionários, técnico-administrativos e bolsistas. O início do ano letivo foi remarcado para 23 de março.

A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) vive uma situação dramática. A redução no orçamento afeta pagamentos de contas de energia, água, telefone, serviço terceirizado, além do repasse dos recursos para o restaurante universitário e a contratação de professores auxiliares. Já na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) há ameaça de fechamento de cursos e de campus. Telefones foram cortados por falta de pagamento, as bolsas estudantis e de professores pesquisadores (Fapepi) estão atrasadas e há ausência quase completa de assistência estudantil.

No Paraná, os docentes das universidades estaduais, após intensa mobilização, decidira suspender a greve com vitória da categoria.
                                                                                    FEDERAIS

A Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg) atrasaram contas de água, luz e telefone. A falta de pagamento aos terceirizados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj) levou ao adiamento do início do período letivo para dia 16. Já na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e na Universidade Federal de Campina Grande (Ufcg), os estudantes estão mobilizados para receberem as bolsas no prazo previsto. Em fevereiro e março houve manifestações contra os atrasos.

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