Mobilização da Adufs marca início de semestre letivo na Uefs

10/03/2015

“As conquistas do movimento docente baiano nos últimos anos demonstram a força da categoria mobilizada em defesa da Educação Pública. Ainda assim, muitos são os desafios: o semestre letivo mal começou e já precisamos nos organizar, mobilizar e lutar contra os ataques do Governo Estadual e seu representante: Rui Costa (PT)”. O trecho faz parte da carta aberta à comunidade, entregue na Uefs, nesta segunda-feira (09/03), dia em que as atividades do semestre letivo foram iniciadas.

Em seu conteúdo, a carta conclama toda a comunidade a se unir contra as decisões de um governo que ignora o papel fundamental da educação na transformação de seu povo, através da apresentação de uma série de denúncias de medidas abusivas tomadas pelo governo estadual que vão de encontro com as principais bandeiras das Associações Docentes (AD): a defesa da educação pública e valorização do trabalho docente.

A ausência de concurso público para ampliação do quadro docente, paralisação de obras de infraestrutura, redução no orçamento que dificultam a promoção docente e influencia no pagamento de terceirizados, são apenas algumas das graves denúncias. Na luta pela garantia dos direitos, a mensagem das AD’s é objetiva: “ESSES ATAQUES NÃO FICARÃO SEM RESPOSTA”.

Gean Santana, membro da diretoria da Adufs, reforça sobre qual deve ser o plano de ação das AD’s a partir de agora, diante da conjuntura atual que foi, inclusive, reforçada na fala do reitor da UEFS, José Carlos Barreto, que apresentou dados sobre a crise orçamentária nas Universidades: “O plano de lutas incluirá, conforme já ventilado no Fórum das ADs, convidar a comunidade acadêmica das quatro UEBA a defender intransigentemente as quatro universidades estaduais da Bahia que estão sob risco do governo Rui Costa (PT), que parece não conhecer a importância delas para a sociedade baiana, deixá-las chegar a inanição financeira e sua consequente falência sob o pretexto da crise econômica Como bem sabemos, com ou sem crise a educação nunca foi prioridade dos governantes”, afirma Gean Santana.
 

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