MML do Pará leva bloco para rua contra o machismo e contra a violência à mulher
10/02/2015
Estamos em pleno carnaval no Brasil e a “folia do momo” invadiu os quatro cantos do país nesse mês de fevereiro. Faça chuva ou faça sol, é época de tirar a fantasia do armário, botar o bloco na rua e brincar ao som das marchinhas populares. Mas quem disse que o carnaval também não se pode além de brincar, pular protestar contra a violência à mulher? Afinal, nesse período, em que se vêem muitas mulheres bonitas expostas com seus corpos nus para turista, lembrar que no Brasil a cada 5 minutos uma mulher é vítima de violência machista não faz o samba atravessar a avenida, de forma alguma. Ao contrário. Esquenta os tamborins para que a luta contra o machismo faça parte do cotidiano das pessoas.
Além da folia, o MML/PA realiza a campanha nacional do Movimento Mulheres em Luta que exige do governo federal a destinação de 1% do PIB para programas sociais de combate à violência contra a mulher. Em 2012, o Pará foi o segundo estado com o maior índice de violência contra a mulher. Passados três anos, a situação da mulher paraense não modificou. Para Gizelle Freitas, dirigente do MML/PA, o principal motivo do bloco sair às ruas é lembrar as pessoas que o machismo é uma ideologia que vitima principalmente as mulheres. Ela enfatizou também a importância do abaixo-assinado pelo 1% do PIB para o combate à violência contra à mulher.
“VAMOS TER QUE PARALISAR TODOS OS CANTEIROS DE OBRA DO PAÍS”, AFIRMA LIDERANÇA SINDICAL
Foi publicado no site da CSP-Colutas no dia 06, um artigo de Atnágoras Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção de Belém. No texto, o sindicalista defende a mobilização unificada dos trabalhadores da construção civil em um Dia Nacional de Paralisação em defesa do seguro desemprego, PIS, benefícios previdenciários e pela garantia de emprego e direitos, que estão sendo atacados pelo governo Dilma. No artigo que pode ser lido na íntegra aqui, Atnágoras denuncia as péssimas condições de trabalho de uma das categorias onde mais ocorrem acidentes de trabalho.
“Não dá para aceitar calado o ataque do governo aos nossos direitos. A gente já ganha pouco, somos superexplorados nas obras do PAC e na construção de prédios nos grandes centros urbanos, somos uma das categorias em que mais morrem operários em acidentes de trabalho, temos de trabalhar com a Força Nacional de Segurança empurrando armas em nosso local de trabalho, quase não temos nenhum direito, inclusive humano. E agora vem a Dilma e tira o nosso seguro-desemprego e nossos direitos previdenciário. Assim não dá!”
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