CSP-Conlutas se soma ao Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos
27/01/2015
Nesta quarta-feira (28) vão ocorrer manifestações em diversas partes do país exigindo a revogação das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, baixadas pela presidenta Dilma Rousseff no final do ano passado. O “Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos” foi uma iniciativa proposta por seis centrais sindicais brasileiras (CUT, FS, CTB, NCTS, UGT, CSB) e está tendo a adesão de outras centrais sindicais e movimentos sociais. As MPs são uma minirreforma trabalhista e da previdência. Atacam e reduzem direitos, com a desculpa de aumentar o controle e a fiscalização do governo, tais como o seguro-desemprego, o auxílio-doença, a pensão por morte e o abono salarial do PIS-Pasep.
Ao mesmo tempo, o governo Dilma vem impondo um forte arrocho fiscal e monetário, cortando o orçamento de áreas sociais, aumentando ou reeditando impostos como a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) da gasolina e o Imposto sobre Operações de crédito, Câmbio e Seguros (IOF) dos investimentos bancários, ao mesmo tempo em que aumenta a defasagem da tabela do imposto de renda, trazendo mais perdas aos assalariados. Nas mais diversas regiões do país pairam as ameaças de desemprego ou mesmo de fechamento de fábricas, em particular em setores da indústria metalúrgica e nas empreiteiras da Petrobras. No entanto, apesar desse quadro de crise, o governo não editou nenhuma medida de proteção ao emprego.
Boletim Especial: Dia de Lutas por Emprego e Direito dos Trabalhadores
AEROVIÁRIOS E AERONAUTAS PARAM POR UMA HORA E PROTESTAM POR MELHORES SALÁRIOS
Na manhã da quinta-feira (22), os trabalhadores aeroviários e aeronautas fizeram uma paralisação nacional de uma hora, entre as 6h e 7h, por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Foram registrados atrasos nos voos de ao menos oito aeroportos, com expressiva adesão dos trabalhadores dos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.
A paralisação é devido à proposta rebaixada oferecida pela patronal de 6,5% de reajuste salarial e 8% no vale alimentação. A categoria reivindica reajuste com ganho real nos salários de 8,5% e a aplicação deste índice no vale-refeição e alimentação.
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