Museu Nacional fecha por falta de pagamento a terceirizados
20/01/2015
O Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro (RJ), fechou as portas por falta de pagamento aos trabalhadores terceirizados da segurança e da limpeza. O museu, administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está prestes a completar 200 anos, e tem o maior acervo de história natural e antropológica da América Latina.Mesmo sem a transferência de recursos por parte da UFRJ, os trabalhadores receberam os salários de outubro e novembro. No entanto, o de dezembro não foi depositado e o vale-alimentação e o vale-transporte não foram pagos.
Em nota oficial divulgada na internet a diretora do Museu Nacional, Claudia Rodrigues Carvalho, afirma que no período de férias a exposição chega a receber cinco mil pessoas por dia nos fins de semana e mil pessoas por dia de segunda a sexta-feira. A nota ainda informa que a UFRJ não tem recebido do Governo Federal os recursos que lhe cabem, inclusive para pagamento das empresas que prestam serviços de limpeza e portaria do Museu Nacional. A universidade disse estar impotente e classificou como insensível a política adotada pelo governo diante das necessidades básicas da instituição.
DOCENTES DA UERJ SE MOBILIZAM CONTRA ATRASO NOS SALÁRIOS E FALTA DE VERBAS
Desconstruir a versão oficial do governo de que não há recursos para concessão de reajuste para os professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em 2015. Esta será a principal tarefa do movimento docente neste início de ano, segundo avaliação da assembleia de professores, realizada na terça-feira (13).Para subsidiar a luta, os docentes aprovaram a produção de um estudo sobre o orçamento do Rio de Janeiro, demonstrando a real situação das contas do estado e fazendo uma comparação entre os investimentos nos serviços públicos e os gastos com publicidade oficial, isenções fiscais, obras para megaeventos, entre outros.
Desde o final de 2014, professores substitutos, funcionários terceirizados e estudantes bolsistas sofrem com atraso no pagamento dos salários e bolsas. Em dezembro, a greve dos terceirizados, que estavam sem receber salários e o 13º, provocou a antecipação do recesso de fim de ano e uma série de protestos na Uerj. O reitor ainda suspendeu o calendário acadêmico por conta da falta de recursos, sem aviso prévio, e o segundo semestre de 2014 ainda não foi concluído na universidade.Ao final da assembleia, foi aprovada, entre outras deliberações, a realização de uma nova assembleia no mês de março, quando estará em pauta a deliberação sobre o “estado de greve” da categoria.
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