Coordenação Nacional da CSP-Conlutas debate situação nacional

04/12/2014

A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que está aconteceu entre 28 e 30 de novembro, no Rio de Janeiro, debateu a conjuntura, com a participação na mesa dos professores Marina Barbosa (UFJF) e Rui Braga (USP) que apresentaram em suas exposições ricos elementos para contribuir no debate sobre a situação nacional. Análises desde as manifestações de 2013 e os significados e perspectivas do novo governo de Dilma Rousseff em meio a crise econômica mundial são base para a Central discutir as políticas de atuação para o próximo período.

Rui apontou os quatro pilares do governo Dilma que não o diferenciaria de um governo do PSDB: “o setor finanças centralizado pelos banqueiros; o agronegócio, que se impõe sobre os pequenos agricultores; a construção civil, que obriga o deslocamento de populações urbanas para periferias; e o da energia, fundamentalmente, o petróleo”. Concluiu que não há uma polarização entre setores progressistas e conservadores. Há uma polarização, mas, sim, para disputar quem dirige um projeto que economicamente é o mesmo.

Marina partiu dos elementos apresentados por Rui e adendou tópicos da situação internacional para compreender a conjuntura atual. Entre eles apontou como fundamental a crise pela qual passa o capitalismo, que em sua opinião se aprofunda e se agudiza, mas é necessário avaliar se tem fôlego ou não e em que perspectiva tem para esse processo.

Chamado às entidades para romper com governo e patronal
Ao final da reunião, a coordenação da CSP Conlutas fez chamado às entidades sindicais e movimentos sociais para que rompam com o governo e a patronal e, ao mesmo tempo, definiu como será a atuação da entidade frente aos desafios e ataques que tendem a se aprofundar no ano de 2015. Dentre os eixos da resolução sobre a conjuntura aprovada estão: as perspectivas econômicas, as lutas da classe, a atuação da Central frente a esse “novo” governo, a importância e desafios para a unificação das lutas e necessidades de fortalecer a auto-organização dos trabalhadores.

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