Resolução da CSP CONLUTAS sobre as eleições

06/10/2014

Para a Coordenação Nacional da Central, “as eleições ocorrem num cenário de agravamento da instabilidade econômica em nosso país. Os ventos da crise internacional começam a se fazer sentir com mais intensidade, com reflexos na queda da produção industrial e do PIB, endividamento da população e inadimplência em elevação. Estão ocorrendo demissões, e mesmo fechamento de fábricas, em setores industriais como a laminação e ferro gusa. Na indústria automobilística também ocorrem demissões, licenças remuneradas, suspensão temporária dos contratos de trabalho (lay off) e férias coletivas. Entramos no terceiro trimestre com queda na produção industrial, o que tecnicamente já se pode considerar como recessão. A inflação segue tendo picos de alta, com elevação dos preços em setores sensíveis à população, como os alimentos, tarifas públicas e combustíveis.

Nesse sentido, rejeitamos veemente o projeto representado por Dilma, Marina e Aécio. Reafirmamos a compreensão de que nossa luta, estratégica, é por uma modificação profunda nas bases de organização da sociedade, por outro modelo econômico e social, e, para que nossa classe seja vitoriosa, precisamos conquistar essa nova sociedade, justa e igualitária, sob a base socialista. Igualmente, denunciamos outras candidaturas, com menor projeção eleitoral, mas que expressam igualmente projetos de interesse da burguesia e políticas discriminatórias frente aos setores oprimidos. Nossa compreensão é que a mudança que defendemos não será produto do resultado das urnas, qualquer que seja o(a) candidato(a) eleito(a). Isso não significa negar a importância do processo eleitoral e as expectativas que a maioria das pessoas ainda tem na democracia representativa”.

Leia a resolução completa no Boletim da CSP Conlutas

PETROLEIROS, BANCÁRIOS E METALÚRGICOS EM LUTA
No segundo semestre, algumas importantes campanhas salariais acontecem pelo país. São petroleiros, bancários e metalúrgicos que vão para cima dos patrões com greves, paralisações e mobilização por aumento salarial e melhores condições de trabalho. Nessa campanha, os trabalhadores também batem de frente com a manobra de sindicatos pelegos que tentam frear a luta nas decisões e negociações, como ocorreu com funcionários dos Correios.

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