Bancários iniciam greve nacional nesta terça-feira (30)
29/09/2014
Em assembleias realizadas em todo o país na noite da quinta-feira (25), os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada no último dia 19 pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e decretaram o início da greve para esta terça-feira (30) por tempo indeterminado. Sob a orientação do Comando Nacional dos Bancários, os 134 sindicatos de base em todo o país rejeitaram as propostas dos bancos, por considerá-las insuficientes. A Fenaban propôs reajuste de 7% nos salários (0,61% de aumento real) e 7,5% no piso (1,08% acima da inflação), dentre outros itens. O modelo de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultado) é o mesmo do ano passado, apenas com o reajuste de 7% nos valores.
"Queremos mais e reivindicamos um reajuste de 12,5%, piso do Dieese (R$ 2.975,49) e PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, dentre outras demandas econômicas, assim como avanços no emprego e nas condições de saúde, segurança e trabalho, além de igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, coordenador do Comando Nacional. A categoria exige ainda vales alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724,00. Ainda de acordo com o sindicalista, o movimento reivindica também o fim das demissões imotivadas, das metas abusivas, das terceirizações, dos casos de assédio moral e sexual, além da adoção de medidas de segurança contra assaltos e sequestros.
MML DIVULGA APOIO À LUTA PELA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
No Brasil, anualmente são feitos um milhão de abortos clandestinos. A cada ano são feitas 250 mil internações para tratamento de complicações decorrentes de abortos feitos em condições inseguras e precárias. Uma em cada cinco brasileiras já abortou. A cada dois dias, uma brasileira morre por aborto inseguro. É uma das maiores causas de morte materna. Devemos todos nos perguntar se uma mulher que faz o aborto deve mesmo ser presa, pois atualmente o aborto é crime no Brasil e a lei prevê de um a três anos de prisão para a mulher que provoque um aborto em si mesma ou consinta que outros o façam.
O dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização do Aborto – 28 de setembro - foi instituído em 1999, no 5° Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho. Uma data importante de luta das mulheres em todo o continente. Foram organizados atos em diversos países da América Latina e Caribe. No Brasil, o MML reivindica: Educação sexual para prevenir; Anticoncepcionais gratuitos e sem burocracia para não abortar; Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer; Pela descriminalização e legalização do aborto no Brasil e veto ao Projeto de Lei do Estatuto do Nascituro.
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