Indígenas e quilombolas são tema de seminário

04/11/2013

A primeira edição do Seminário Nacional sobre Povos Indígenas e Quilombolas no Brasil aconteceu no último final de semana (1º e 2), em Dourados (MS). O professor Diego Carvalho representou a Adufs no evento, que teve como tema central O Estado contra nações indígenas e quilombolas: a questão da Terra
 
Segundo o docente, “é importante destacar que o Seminário foi um espaço de socialização de conhecimento, de luta, debates e de troca de experiências com as lideranças de grupos indígenas e quilombolas”.
 
Para o 2° vice-presidente do Andes-SN e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho e Política de Classe para Questões Etnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), Gean Santana, “o seminário traz para o Sindicato as discussões a partir das vozes dos militantes que vivenciam essa luta, para que possamos avançar na compreensão e nos unir com outras entidades e movimentos sociais pelo direito à terra aos povos indígenas e quilombolas, visto que faz parte da história do nosso Sindicato a luta pelas reivindicações imediatas e históricas da nossa categoria e da classe trabalhadora”.

GREVE NA UECE E NA UEL

Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) deliberaram greve por tempo indeterminado nos campi do interior e da capital, no dia 29 de outubro. A pauta de reivindicação docente foi entregue ao governo estadual desde fevereiro de 2011 e inclui a regulamentação de Plano de Cargos, Salários, Carreira e Vencimentos (PCCV); equiparação salarial entre substitutos e efetivos; concurso público; política de assistência estudantil; infraestrutura nos campi; concurso e plano de cargo para servidores; verbas para pesquisa e reajuste salarial. Em reunião, o governador não se dispôs a atender as reivindicações expostas, motivo que forçou os docentes a deflagrar o movimento.
 
No Paraná, os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram entrar em greve no dia 28 de novembro, caso o governo não obedeça a Lei 17.280/2012 e estabeleça o pagamento da segunda parcela do reajuste de 7,14% da equiparação salarial, que deveria ter sido feito em 30 de outubro. O percentual integra o acordo feito com o governo do Paraná, resultante da greve docente realizada em agosto de 2012, que definiu uma reposição salarial em quatro parcelas de 7,14%, a serem pagas nos meses de outubro até 2015.
 
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