Dia Nacional de Paralisação é marcado por diversos atos públicos

02/09/2013

Entidades de diversos estados e categorias aderiram ao Dia Nacional de Paralisação, na última sexta-feira (30). As Centrais sindicais defendem que não há como melhorar a vida dos trabalhadores sem mudanças no modelo econômico aplicado pelo governo Dilma.
 
A data foi marcada por paralisações, vigílias nas ruas, protestos nas entradas de órgãos públicos e em universidades de todo o país. José Maria Almeida, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, disse que “mais uma vez os trabalhadores estão de parabéns. Rodoviários do transporte público, metalúrgicos, trabalhadores da construção civil de várias regiões brasileiras estão nas ruas para exigir respostas do governo para a pauta trabalhista entregue há dois meses e que não houve nenhum retorno”. 
 
A paralisação nacional foi convocada pela Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) e mais sete Centrais sindicais. A pauta de reivindicações incluía itens como a melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos; 10% do PIB para a educação pública; 10% do orçamento para a saúde pública; fim dos leilões das reservas de petróleo; fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; contra o PL 4330; Reforma Agrária e salário igual para trabalho igual.
 
Sobre o Projeto de Lei 4330, das terceirizações, segue a luta pela sua retirada ou rejeição completa. A votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados está prevista para esta terça-feira (3) e, caso não ocorra, será adiada para o dia 4 de setembro. O PL abre espaço para a consolidação da terceirização em todos os setores, provocando o avanço da exploração ao trabalhador e desregulamentando todos os direitos que atualmente são garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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