Greves e mobilizações por melhores condições de ensino

19/08/2013

Os professores da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) e de São Paulo (Unesp) estão em greve por melhores condições de trabalho e valorização do ensino superior público. Na Uerr, a principal reivindicação é a equiparação salarial com os professores da educação básica, que, segundo o sindicato dos docentes (Sinduerr), é 33% maior que os valores pagos aos professores do ensino superior.
 
A categoria ainda reivindica a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (Pccr), melhorias na estruturação física, bibliotecas, laboratórios e a democratização da instituição, com eleições para reitor e diretores de campus. A greve, deflagrada desde o dia 5 de agosto, é reflexo de mais de um ano de tentativa de negociação com o governo.
 
Já a Associação dos Docentes da Universidade Estadual Paulista (Adunesp) deliberou a realização de atividades como paralisação, atos públicos e debates em todas as unidades da universidade. Os campi da universidade localizados em Bauru e Franca permanecem em greve. A pauta de reivindicações dos docentes inclui: isonomia de pisos, salários e benefícios entre a Unesp, a Usp e a Unicamp; incorporação dos benefícios aos salários; revisão do piso salarial docente; combate à precarização e intensificação das condições de trabalho e de seus efeitos sobre a saúde docente; a adoção de cotas como política de inclusão nas universidades paulistas, dentre outras.
 
Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj),os professores estão em campanha por reajuste salarial de 74%. Segundo Guilherme Mota, presidente da Associação os Docentes (Asduerj), a categoria está sem reajuste desde 2001. A entidade foi procurada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sect) em busca de dados para um estudo sobre a progressão horizontal dos professores da Uerj. Segundo a Sect, uma proposta de reajuste deve entrar em discussão.

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