A luta pelos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e contra a violência obstétrica

09/09/2020

No último dia 28 de agosto, o Ministério da Saúde publicou uma portaria com novas regras para atendimento ao aborto. O texto impõe uma série de dificuldades para a mulher que pretende fazer um aborto nos casos previstos em lei. Os setores progressistas da sociedade repudiam a portaria justamente pela imposição de entraves à realização de procedimento previsto em lei, de interrupção de gravidez em caso de estupro.

O ANDES-SN, desde o seu 34º Congresso, vem se posicionando em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. No 37º Congresso, avançou e aprovou resolução em defesa da legalização do aborto e de políticas públicas que garantam educação sexual como política de prevenção e aborto seguro para evitar a morte de mais mulheres, que em sua maioria são pobres e negras. Em 2018, a instituição participou do Festival "É pela vida das Mulheres" e das audiências públicas no STF que debateram a descriminalização do aborto.

"Defender a legalização do aborto é defender a vida das mulheres", aponta Caroline Lima, 1ª secretária do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Ela ressalta que é papel do Estado garantir a vida das mulheres e o acesso ao sistema de saúde público, gratuito e de qualidade. "Por isso a Educação Sexual e atividades de formação são tão importantes, para a compreensão de que o aborto não é um tema tabu ou moral, é uma questão de saúde pública", completa.

Leia a matéria completa no site do Andes-SN.

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