Polícia usa violência para impedir professores e estudantes de se protegerem de forte chuva

10/06/2019

Na noite da última quarta-feira (5), professores e estudantes das universidades estaduais que estavam acampados em frente à Secretaria da Educação (SEC), em Salvador, foram vítimas da truculência da Polícia Militar (PM) da Bahia. Diante da forte chuva que caiu na capital baiana, docentes e discentes tentaram se proteger se dirigindo ao prédio onde funcionam a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Estado da Bahia (SECTI) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR). No entanto, os manifestantes foram impedidos com empurrões pela PM.

Alguns alunos e professores conseguiram entrar no prédio. Os que ficaram na parte externa foram violentamente impedidos. Não foi permitida a entrada de alimentos e de água. Também não houve autorização para acesso aos banheiros do prédio. Os manifestantes urinaram em vasos improvisados dentro do prédio. Para agravar ainda mais a situação, o governo Rui Costa elevou o Comandante de Operações Policiais Militares (COPP), Coronel Humberto Sturaro, à função de mediador da negociação com as categorias. É válido lembrar que estes só se dirigiram ao local porque suas barracas foram alagadas pelo excesso de água da chuva.

A situação desrespeitosa é um reflexo da forma como o governo Rui Costa vem tratando os professores não apenas neste período de greve, mas ao longo dos últimos anos de sua gestão. O que pode parecer uma simples resposta da PM à tentativa dos professores e alunos acessarem a SECTI e SEDUR, é um grave retrato de como as instituições militares têm autorização do Estado para covardemente aplicar sua força desproporcional em situações desnecessárias.

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