Ato reúne milhares em SP para barrar a Reforma da Previdência

25/02/2019

Com representações de sindicatos e movimentos de várias partes do país e delegações de trabalhadores de diversas categorias, as centrais sindicais brasileiras realizaram no dia 20 deste, na Praça da Sé, em São Paulo, um ato político contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Milhares de manifestantes deram o recado: vai ter muita luta para impedir que o governo ataque a aposentadoria e a Previdência Social. Pela Adufs estavam o diretor Gean Santana e os professores Jucelho Dantas e Gracinete Souza. Os três docentes ainda participaram da Reunião da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS, ocorrida entre 22 e 24 de fevereiro, também em São Paulo.

A realização desse ato na Sé, no dia da entrega da Reforma da Previdência ao Congresso Nacional, foi fundamental para demarcar que o movimento sindical organizado e os movimentos sociais lutarão contra os ataques à aposentadoria e aos direitos sociais.

Outros dias de luta
A Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora lançou o Manifesto unificado das centrais sindicais contra Reforma da Previdência que afirma o início de um processo de mobilização nacional, com atos públicos e protestos nos locais de trabalho e bairros no próximo período; além de uma ampla campanha de conscientização da população sobre a gravidade da proposta.

O documento antecipa que será definido um dia nacional de lutas e mobilizações em defesas das aposentadorias e da Previdência. Também define que os dias 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, também serão datas de mobilizações unificadas contra a reforma.

Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS
Em reunião realizada de 22 a 24 de fevereiro, a Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS discutiu as conjunturas nacional e internacional, além da situação dos segmentos populares sob o governo Bolsonaro. Ao final dos debates, os delegados e observadores presentes reuniram-se em grupos dos setoriais temáticos, de onde saíram as resoluções votadas no último dia da reunião, juntamente com a resolução política e de plano de lutas da Central.

Resoluções aprovadas serão divulgadas em breve

Foto: CSP-CONLUTAS

Gracinete Souza relata que as atividades ocorridas nos dias 20, 22, 23 e 24 deste mês defenderam a unidade das diversas categorias de trabalhadores rumo à luta coletiva contra as investidas do governo Bolsonaro à aposentadoria.

"A discussão e as mobilizações dos últimos dias ocorreram em um momento de vários ataques aos direitos dos trabalhadores. Além das ações em defesa da aposentadoria, os participantes das reuniões e atividades do último final de semana ainda confirmaram a necessidade de ir às ruas no 8 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher; nos atos contra a criminalização dos movimentos e dos lutadores sociais, em memória de um ano de assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, 14 de março; e no Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, em 28 do próximo mês”, informou Gracinete Souza. A docente também falou que houve a construção do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas, lançado no dia 19 deste mês, além das discussões sobre o III Encontro Nacional da Educação (III ENE) e sobre a Greve Geral.

Professores da Uefs estiveram nas duas atividades

Foto: Gracinete Souza

Fonte: Adufs, com informações da CSP-CONLUTAS.

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