Reforma da Previdência apresentada por equipe de Bolsonaro é a mais dura até hoje

12/02/2019

A proposta de Reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL), divulgada no dia 4 deste mês, é o maior ataque que a classe trabalhadora poderá sofrer nas aposentadorias e benefícios sociais, caso seja aprovada no Congresso Nacional.

Entre os maiores ataques estão: tempo mínimo de contribuição de 40 anos; 65 anos para homens e mulheres como idade mínima para entrar com pedido de aposentadoria; privatização da Previdência por meio do sistema de capitalização; restrição dos benefícios previdenciários, como auxílios doença e acidente e licença-maternidade; e aposentadoria com valor abaixo do salário mínimo para os mais pobres.

O fato é que entra governo, sai governo e todos defendem que fazer a Reforma da Previdência é necessária para a saúde das contas públicas. Mentira! Dizem tudo isso para continuar beneficiando seus próprios interesses e os dos mais ricos, continuando a pagar a dívida pública para banqueiros e permitindo a sonegação das grandes empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A CSP-Conlutas convoca as Centrais Sindicais para, juntas, fortalecerem a Assembleia Nacional que acontecerá dia 20, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, às 10h. “A ideia é que possamos impulsionar uma mobilização mais forte a partir da assembleia na base das categorias e que possa apontar para a preparação de uma Greve Geral que derrube a Reforma da Previdência”, afirma o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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