17 de maio marca Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia

22/05/2018

Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, a data marca o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia e virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência, intolerância e discriminação.

Segundo Caiuá Cardoso Al-Alam, um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Questões Étnico-Raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do ANDES-SN, o Sindicato Nacional tem, nos últimos anos, intensificado a luta contra as opressões (dentre elas a homofobia e a transfobia) junto à categoria docente e também fortalecido a ação conjunta com demais movimentos sociais e entidades sindicais.

O diretor do Sindicato Nacional cita como exemplos a cartilha "Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das/os indígenas, das/os negras/os e das/os LGBT", que foi reformulada no ano passado, e os documentários, produzidos em parceria com o jornalista Rafael Balbueno, intitulados “Narrativas Docentes – Memória e Resistência LGBT” e “Narrativas Docentes – Memória e Resistência Negra”.

Violência
Em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número representa uma vítima a cada 19 horas. O dado está em levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que registrou o maior número de casos de morte relacionados à homofobia desde que o monitoramento anual começou a ser elaborado, há 38 anos. Em 2016, foram registrados 343 casos. Das 445 vítimas assassinadas por LGBTfobia em 2017, 194 eram gays, 191 eram pessoas trans, 43 eram lésbicas e cinco eram bissexuais.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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