Para marcar um mês da execução de Marielle, a Conlutas faz chamado à construção de um dia nacional de lutas

02/04/2018

A execução da vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) segue sem solução por parte dos governos e da polícia quinze dias após o crime, apesar de toda a comoção e repercussão geradas dentro e fora do país. Enquanto isso, a intervenção federal no Rio de Janeiro, sob o comando do Exército, completou 30 dias e a crise social e de segurança no estado só se aprofundam.

Neste sentido, os integrantes da Secretaria Executiva Nacional (SEN) aprovaram que a CSP-Conlutas deve buscar a construção de um Dia Nacional de Lutas, com data indicativa para o dia 13 de abril, quando se completa um mês da execução de Marielle.

A gravidade dessa situação, mas também a forte reação popular diante da execução da vereadora, que levou milhares de manifestantes às ruas, bem como as inúmeras greves do setor de educação, foram destaque nos debates da SEN da CSP-Conlutas, no último dia 22. O entendimento dos integrantes da SEN da Central é que o assassinato de Marielle e a intervenção no RJ são tentativas de intimidar todos e todas que lutam no país em defesa das minorias.

Para a CSP-Conlutas, só com os trabalhadores e o povo nas ruas é possível barrar todos os ataques que estão sendo desferidos.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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