Mesmo sem a assembleia, presentes reforçaram a necessidade de os professores intensificarem a luta

30/11/2017

A assembleia marcada para esta quinta-feira (30) não ocorreu por falta de quórum. Ainda que descartada a possibilidade de deliberação sobre as pautas, os professores presentes avaliaram os prejuízos do esvaziamento dos espaços democráticos de discussão das questões atinentes à categoria e apontaram para a necessidade de uma nova assembleia.

A diretoria da Adufs ainda reforçou o convite aos professores para colaborarem com a construção da greve geral de 24 horas, convocada por diversas centrais sindicais do país para a próxima terça-feira (5). O protesto é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da Reforma da Previdência, pela revogação da Reforma Trabalhista, da Lei das Terceirizações e da Emenda Constitucional (EC) 95 - que impõe um teto de gastos para o orçamento público.

Os diretores participarão da mobilização a ser realizada em Feira de Santana. Assim que as entidades envolvidas na organização do protesto definirem as atividades, a diretoria da Adufs divulgará a programação. Não haverá paralisação das atividades acadêmicas neste dia (5).

Nova assembleia
Uma nova assembleia deverá ser convocada para a primeira quinzena do mês de dezembro, já que, diante do atual contexto de investidas dos governos federal e estadual ao setor público e aos direitos sociais da população, é urgente que os professores estejam ainda mais fortalecidos para tentar reverter os ataques em curso. Além disso, há pautas importantes e que precisam ser discutidas e apreciadas pelos docentes da Uefs, como a campanha 2018 e a escolha dos delegados para o 37º Congresso do ANDES-SN, a ser realizado de 22 a 27 de janeiro de 2018, na Uneb, em Salvador.

Gean Santana, diretor da Adufs, lembrou que somente a luta irá forçar o governo Rui Costa a convocar uma mesa de negociação com o Fórum das ADs para debater a pauta de reivindicação, que continua sem respostas. Também condenou os ataques impostos pelo governo Temer. “A Reforma da Previdência é mais um brutal ataque aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Ela significará o fim do direito à aposentadoria. Uma grande e milionária campanha publicitária foi lançada pelo governo para confundir a população e convencê-la de que a reforma é necessária. Isso é uma mentira! Só a luta dos trabalhadores pode impedir o fim da aposentadoria”, finalizou. 

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