Greve dos servidores federais continua firme e docentes das Ifes rejeitam segunda proposta do governo Dilma

01/08/2012

Os comandos de greve do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) encaminharam para as bases a rejeição da proposta apresentada pelo governo na última reunião com as representações dos docentes das federais, no dia 24 de julho. A orientação é de manutenção, intensificação e radicalização da greve.

O comando de greve do Sinasefe informou que além de a proposta ser insatisfatória para os professores, mantém uma postura que impede as negociações com os técnico-administrativos. Segundo os grevistas, o governo tem a intenção de dividir a categoria “quando insiste em negociar apenas com os docentes, desconsiderando os trabalhadores técnico-administrativos”.

A mesma opinião é abordada pelo Comando Nacional de Greve (CNG/Andes-SN), que fez uma análise política da proposta apresentada pelo governo, na qual destaca que a reformulação não modifica a essência da proposta anterior, colocada na mesa no dia 13 de julho, 57 dias após o início da greve. “A proposta continua negando a pauta da greve: reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. O comportamento do governo na mesa de negociações vai do desrespeito à agressão e ameaças dirigidas às entidades que representam as categorias em greve”, denuncia em nota o CNG/Andes-SN.

 Enquanto as entidades Andes-SN e o Sinasefe, ligadas à CSP-Conlutas, se posicionam contra a proposta apresentada, infelizmente, o Proifes, entidade ligada à CUT, aceita a proposta, o que revela seu perfil pró-governista e sua intenção de dividir a categoria.

A CSP-Conlutas vem impulsionando a greve dos servidores públicos federais e convoca as entidades filiadas a se unir às lutas do conjunto dos servidores para os atos que serão realizados em diversos estados.
 

Fonte: CSP Conlutas

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