Adufs participa de Aula Magna da UEFS com denúncia ao autoritarismo do governo do Estado

22/03/2024

Nesta quinta-feira (21), a Adufs realizou uma mobilização em dois momentos durante a Aula Magna da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). A palestra teve como tema “60 anos da ditadura militar: interpretações e desafios atuais” será ministrada pelo professor doutor Gilberto Grassi Calil, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A atividade ocorreu no anfiteatro do Módulo 2.

Logo no início, professoras e professores reforçaram a luta em defesa dos direitos da categoria, com um material informativo que lembrava que o fim da Ditadura Empresarial-Militar não encerra definitivamente as práticas autoritárias dos governos. Prova disso, tem sido as políticas implementadas pelos governos do PT no estado da Bahia.

Combater o autoritarismo – para que não se repita – é lutar por direitos!, foi a principal mensagem do informativo.

Já durante a fala da professora Antonia Almeida, diretora da Adufs que representou o sindicato na mesa de abertura, professoras e professores abriram uma faixa e ergueram cartazes que mostrou o índice atual de perdas salariais que já está em 42%, após nove anos sem reajuste. A reivindicação foi de reajuste imediato para barrar a cassação de direitos e reduzir os prejuízos acumulados.

A pauta da categoria inclui ainda outras reivindicações, entenda a situação:

O governo não assegura direitos de efetivas (os), temporárias (os) e aposentadas (os);

Casos de DE e insalubridade demandam judicialização diante das negativas deliberadas do governo, mesmo com o déficit de professoras (es) e dos riscos iminentes enfrentados por parte da categoria que atua em condições insalubres;

Apesar do aumento da contribuição, não há melhoria nos serviços oferecidos pelo Planserv;

A manutenção da Lista Tríplice representa uma ameaça à autonomia das universidades públicas;

O repasse da Receita Líquida de Impostos (RLI), abaixo de 3,5% em 2022, contribui para o sucateamento das universidades estaduais, comprometendo as atividades de ensino, pesquisa, extensão e a permanência estudantil.

As professoras e os professores das universidades estaduais da Bahia estão em luta contra o autoritarismo do governo Jerônimo Rodrigues (PT) que ataca os direitos e não negocia com a categoria.

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